Primeiras declaracións do escritor José Viale Moutinho, distinguido polo noso PEN Clube nos Premios Rosalía de Castro 2012 na categoria de Língua Portuguesa


O portugués Diário de Notícias publica na súa edición de hoxe as primeiras declaracións do escritor José Viale Moutinho á axencia de noticias Lusa, despois de ser distinguido polo noso PEN Clube nos Premios Rosalía de Castro 2012 na categoria de Língua Portuguesa, tal e como xa contamos nesta bitácora. Velaquí a reprodución da nova:
O poeta e dramaturgo José Viale Moutinho foi distinguido pelo PEN Clube da Galiza com os Prémios Rosalía de Castro 2012 na categoria de Língua Portuguesa, revelou hoje à agência Lusa o escritor, que confessou “surpresa”.
“Surpresa foi, uma vez que não é prémio a que se concorra. No entanto, calculo que a publicação do meu livro Camilo Castelo Branco: Memórias Fotobiográficas teve algum peso, pois o presidente do júri (e do PEN Clube da Galiza), o escritor Luis Gonzalez Tosar, já a ele se tinha referido em termos elogiosos”, disse José Viale Moutinho, natural do Funchal, Madeira, onde nasceu em 1945 e reside.
O ficcionista salientou que “um prémio literário, sobretudo como este, tem a importância de um reconhecimento que, por vezes, falta no universo das capelanias dominante na comunicação social”.
“Neste caso, foi o sublinhar de uma obra em que investi bastante”, declarou, adiantando, por outro lado, outro fator que o deixa particularmente grato: “Rosalía de Castro, a poeta nacional galega [que dá nome aos prémios], clássica na literatura espanhola, figura nas minhas releituras frequentes”.
A este propósito, acrescentou: “Os galegos têm uma maneira muito particular de a comemorar no dia do seu aniversário [a 24 de fevereiro], além de, através do PEN, atribuir prémios a escritores nas línguas peninsulares, que é estimularem a um gesto que lá se popularizou”.
“Nesse dia, as pessoas oferecem entre si livros e flores, seria algo bastante estimulante para o nosso 10 de junho, em vez de estopadas retóricas”, comentou José Viale Moutinho».

Esta entrada foi publicada en Ensaio, Narrativa, Poesía, Premios. Garda a ligazón permanente.